Pelos corredores da arte
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16 Junho 2021

Pelos corredores da arte

Pelos corredores da arte



Ao longo dos próximos meses vamos levar-te pelos corredores de um autêntico museu, com a ajuda da editora de livros Taschen e da marca de bolsas LOQI. Vamos navegar juntos pela arte e pelo tempo.


Bem-vindo de volta. Depois de termos explorado no hall de entrada os séculos 14,16 e 18, chegou a vez de percorrermos mais alguns dos corredores deste nosso museu.


Enquanto nos vamos preparando para a viagem de hoje, sabias que os historiadores acreditam que foi através da arte que começamos a comunicar? As primeiras formas de arte registadas são gravuras de mãos em paredes das cavernas do período pré-histórico.


Mas vamos ao que interessa. Começamos a percorrer o primeiro corredor e do tempo do homem das cavernas saltamos para o século 19 e para o impressionismo. Vindo do termo “impressão”, este movimento artístico procurava representar a realidade de acordo com a luz que incidia sobre ela. Por outras palavras, o artista impressionista mostrava a sua visão de determinado momento, chegando muitas vezes a pintar o mesmo sítio durante alturas diferentes do dia. Fazia-o de forma a fixar e transmitir a aparência superficial e momentânea da realidade. As obras dos impressionistas transmitem manifestações sensoriais de cor, luz, som e de movimento, por meio de cores mais claras e pinceladas mais livres. Com um gosto pela observação direta e pela prática da pintura ao ar livre, a maioria das obras desta altura focam-se na representação de paisagens e de momentos do quotidiano. No entanto, alguns pintores como Renoir e Degas também se inspiravam na vida urbana o no mundo do espetáculo.





Os nossos exemplos de hoje chegam-nos de França. Degas, Monet e Renoir.


Aqui à esquerda podem ver Edgar Degas, nascido a 19 de julho de 1834. Considerado um “falso” impressionista, Degas gostava de tudo o que era fora do comum. Sem medo de misturar cores, o pintor foi muito influenciado pela estética naturalista quando retratou a vida parisiense, nos seus vícios e costumes. Degas foi um pioneiro ao mostrar a mesma cena em vários ângulos diferentes, tal como hoje se faz com a fotografia e o cinema. O pintor francês tinha um fascínio por dança e representou muitas vezes bailarinas a dançar, captando a beleza do ballet.


Do outro lado do corredor, à direita, temos Claude Monet e as suas paisagens. Considerado o líder do movimento impressionista, Monet acreditava que só era possível conhecer verdadeiramente alguma coisa se fosse possível experienciá-la em todas as suas formas. Por causa disso, ele pintou a catedral de Rouen, na região da Normandia, trinta vezes, de forma a captá-la em todas as luzes possíveis. Ao longo dos anos, as pinceladas de Monet foram-se tornando tão fluídas que muitos críticos consideram os seus últimos trabalhos como meros esboços.


Ao dirigirmo-nos para o fundo deste corredor, encontramos Auguste Renoir. Nascido em 1841, Renoir tinha um estilo mais “fácil de gostar”. O pintor debruçava-se sobre paisagens campestres e citadinas e ficou conhecido por celebrar a beleza e a sensualidade feminina, tal como se pode ver na obra “Os guarda-chuvas” de 1885.


A partir de 1880, o impressionismo foi-se diluindo, dando espaço a interpretações pessoais. Foi assim que surgiu o pós-impressionismo, aparecendo como uma intelectualização do impressionismo. Van Gogh foi um dos impulsionadores do movimento e contribuiu para uma técnica baseada na simbologia codificada da cor.



Vincent Van Gogh nasceu em 1853 na Holanda. Com uma carreira curta de cerca de uma década, Van Gogh desenvolveu obras com uma grande carga emocional. Mais do que pintar o que via, o pintor expressava o que sentia através de objetos distorcidos, de proporções falsas, de textura e de relevo.


O último movimento artístico de que te vamos falar hoje é o realismo e está mesmo aqui nesta sala ao lado esquerdo. O realismo procurava representar o real, da forma mais natural possível. Com várias abordagens, este movimento artístico foi fortemente influenciado pelo aparecimento da fotografia. O estilo nasceu em França, mas Edward Hopper nasceu nos Estados Unidos da América em 1882. Impulsionador deste movimento, Hopper representava a vida quotidiana de Nova Yorque e de outras cidades pequenas em imagens frias. O pintor ficou conhecido pelas suas misteriosas representações de solidão, tanto em cenários urbanos como rurais.



Por agora vamos fazer uma pausa na nossa visita e daqui a pouco voltamos para explorar o resto dos corredores do século 20. Até lá dá uma vista de olhos aos livros Taschen e às Bolsas LOQI que temos disponíveis.



Até já!

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