Playlist: Women power
Música

19 Maio 2021

Playlist: Women power

Playlist: Women power



Tal como as máquinas fotográficas instantâneas, os discos de vinil voltaram a ganhar popularidade na última década. Com uma história fugaz, os discos de vinil, da forma como os conhecemos hoje, foram inventados em meados dos anos 50. Cerca de 20 anos depois, em 1980, surgiram as cassetes que aos poucos os foram destronando. O golpe final veio dez anos mais tarde com o boom dos CDs.


Por muitos considerados como obsoletos, e apenas colecionados por aficionados, foi em 2010 que os vinis voltaram a despertar curiosidade. Desde então, o interesse tem vindo a aumentar cada vez mais. No ano passado, e pela primeira vez em mais de 30 anos, as vendas de discos de vinil ultrapassaram as vendas de CDs, numa época em que o streaming representa 80% da indústria.  


Mas isso não demove os artistas que cada vez mais frequentemente gravam em vinil e/ou relançam álbuns nesse formato. Quanto aos leitores de discos, a aposta das marcas aponta para uma estética vintage. Para além da utilização básica do aparelho, ele é também visto como uma peça de decoração contemporânea. No entanto, não te deixes enganar pelo aspeto antigo. Empresas de tecnologia como a Crosley têm vindo a fazer leitores com uma potência cada vez maior e um desempenho de áudio excelente.



 

Women Power


Hoje trazemos-te um destaque de quatro álbuns de vinil que contam a história de quatro mulheres diferentes: Beyoncé, Rosalía, Alicia Keys e Rihanna. Poderosas, talentosas e com uma carreira de invejar.



Foi em outubro de 2020 que Beyoncé lançou uma versão especial em vinil do seu concerto no Coachella em 2018: o Homecoming. O álbum é composto por 40 músicas, divididas entre quatro discos. Homecoming surgiu em conjunto com um documentário da Netflix com o mesmo nome, onde se pode ver o concerto, bem como todo o processo criativo por detrás dele. A atuação, muito elogiada por todos, foi a primeira feita por uma mulher negra enquanto cabeça de cartaz do festival americano. Em Homecoming, Beyoncé destaca as suas raízes, o seu passado, o seu presente e o seu futuro, tendo transformado a sua performance num movimento cultural.


Rosalía, de uma geração mais jovem, lançou em 2018 o seu segundo álbum chamado El Mal Querer, um disco conceptual e experimental. Inspirada na eletrónica, no flamenco e na ideia de um relacionamento tóxico, Rosalía reinventou-se, tendo ganho dois grammys latinos com este disco.


Em terceiro temos um álbum que foi lançado originalmente em 2007. Dez anos mais tarde, surgiu a versão em vinil. Falamos de Good Girl Gone Bad de Rihanna, o terceiro álbum de estúdio da cantora. O disco, que já não é desconhecido de ninguém, é uma mistura de pop, R&B e dance pop. Foi o momento de viragem de Rihanna, com músicas como Umbrella, Don’t Stop the Music e Shut Up and Drive, sendo que vendeu mais de sete milhões de cópias mundialmente.


Para o fim deixamos Alicia Keys com o álbum Alicia. Explicit Physical. Lançado em setembro de 2020, depois de ter sido adiado três vezes por causa da pandemia, o disco é recheado de parcerias. Bem recebido pelas críticas, Alicia. Explicit Physical vai buscar inspiração a trabalhos anteriores da cantora. Com bases de R&B, funk, soul, folk, reggae, entre outros, o álbum funde estilos, criando uma música sem género, onde é evocado um ambiente particular em vez de um som singular.



Mais podia ser dito sobre estes álbuns, mas convidamos-te a explorar e a descobrir por ti. Se ainda não tens discos de vinil, adere a esta nova moda. Vais encontrar tudo o que precisas aqui.


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